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Chega ao mercado o waffle belga com toque brasileiro

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Tradicional nos Estados Unidos e na Europa, o waffle belga caiu no gosto dos brasileiros já alguns anos e hoje a massa com quadradinhos é consumida com caldas doces, frutas sorvetes e até com recheios salgados como salmão defumado e cream cheese.

Vendida em restaurantes, bares e cafés, a massa também pode ser caseira. As receitas são inúmeras mas uma mistura pronta, produzida pela Nutripur, de Itupeva, promete popularizar ainda mais o produto no Brasil.

As embalagens para o varejo, com 450 gramas, estão chegando esta semana ao mercado. Em Jundiaí, já pode ser encontrada na Casa do Chocolate, ao preço médio de R$ 20. Também estão disponíveis nas embalagens de 1kg para restaurantes e outros comércios. Pode ser preparada como waffle ou como panqueca. Basta acrescentar água à mistura.

O produto da NutriPur é resultado do investimento do químico Sandro Carlos Leonhardt, que trabalhou 20 anos em uma empresa americana. Neste período morou dois anos na Alemanha e durante uma viagem de negócios à Bélgica, se encantou com o waffle belga.

Em uma passagem pelos Estados Unidos, consumiu muito waffle no café-manhã em hotéis e descobriu a mistura pronta vendia em mercados. “Eu trazia para o Brasil e os amigos começaram a pedir para eu trazer para eles”, conta Sandro.

Em 2016, por conta de algumas mudanças na empresa a qual trabalhava, Sandro decidiu empreender em seu próprio negócio e apostar nesta mistura de waffle belga. A pesquisa de mercado realizada antes do investimento apresentou resultados positivos. O produto era bem conhecido no Brasil mas precisaria de algumas adaptações. “Eu teria que deixar o produto mais leve e adaptado ao paladar do brasileiro.”

Para o desenvolvimento desta mistura, Sandro contou com a parceria de alunos do Gepea, empresa Júnior da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.

A parceria, inclusive, foi fundamental para o plano de negócios do produto. Sandro terceirizou todas as fases do produto, desde o desenvolvimento e produção até as etapas de marketing, vendas e distribuição. Em Itupeva funciona um galpão, com apenas três funcionários, para estocagem e faturamento. “É um modelo usado por várias empresas, inclusive a Nike, mas precisa ser muito bem estabelecido contratualmente com as parceiras porque se dá problema em um elo prejudica a cadeia toda.”

Por conta destas parcerias, Sandro diz que o investimento foi relativamente baixo, em torno de R$ 500 mil.  A expectativa, até dezembro de 2017, é um faturamento acima de R$ 100 mil por mês.

E o empreendedor já trabalha em novas perspectivas, fez parcerias com outras empresas e além da mistura pronta, vende também as coberturas de frutas e chocolates além de máquinas para waffle belga. No próximo mês a Nutripur vai disponibilizar a versão sem glúten de 450 gr, que será comercializada em lojas especializadas.

As franquias também estão em seus planos. “Teremos um modelo para ser instalado em festas, um para quiosques em shopping e outro para food truck.”

 

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