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Dobra parcela de brasileiros que comprarão TV

De 2016 para este ano, quase dobrou a intenção dos brasileiros de adquirir um novo aparelho de televisão usando a segunda parcela do décimo terceiro salário, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, 4,8% dos entrevistados disseram que comprariam o produto com o benefício. Já em 2017, essa parcela subiu para 9%. O levantamento foi realizado entre 1º e 14 de novembro pelo Instituto Ipsos em todas as regiões brasileiras.

Foi o melhor resultado dos últimos três anos, já que nos mesmos períodos de 2014 e 2015 os entrevistados que pretendiam comprar TV somavam 5,1% e 5,6%, respectivamente. A pesquisa revela,  ainda, que 63% dos brasileiros que comprarão televisores o farão a prazo (37% à vista).

Tradicional

Roupas e calçados (67,2%) ainda são preferência nacional na lista de presentes da ACSP, resultado estável sobre o ano passado (68,3%). A pretensão de pagamento à vista (69%) é maior do que a de pagamento a prazo (31%) para esses produtos.

Em segundo lugar, estão bijuterias/artigos de perfumaria (13,4%), que também apresentaram alta na comparação com o ano passado (9,5%). Neste caso, 67% dos consumidores pagarão à vista ante 33% querem parcelar. “Esses itens serão escolhidos pelos mais cautelosos, que não querem entrar em crediário”, avalia Burti.

Celulares e smartphones são preferência de 11,9% (14,3% no ano passado), sendo que metade dos entrevistados pagará à vista e metade a prazo.

CDs/livros/brinquedos (9%) estão empatados com os já citados televisores (9%). Foi registrada queda expressiva no caso dos aparelhos de DVD/outros eletrodomésticos, de 9,5% no ano passado para 3% em 2017. “Os eletrodomésticos não devem ser o grande vetor de compra a prazo, mas, sim, os televisores”, resume o presidente da ACSP.

O pagamento da segunda parcela do 13º salário deve ocorrer até o dia 20 de dezembro e injetará cerca de R$ 200 bilhões na economia.

Metodologia

O levantamento feito pelo Instituto Ipsos teve como base 1.200 entrevistas, pessoais e domiciliares, realizadas mensalmente em 72 municípios no Brasil inteiro. Trata-se de uma amostra probabilística, com cota no último estágio de seleção e margem de erro de cerca de pontos percentuais, representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014).