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Impostômetro atinge R$ 268 milhões arrecadados em Jundiaí

 

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu nesta quinta-feira marca de R$ 268 milhões   O montante representa 8% a mais do arrecadado no mesmo período, em 2017, quando foram registrados R$ 248 milhões em impostos municipais pagos pelos jundiaienses.

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. Está localizado na sede da ACSP, no centro da capital paulista.

O diretor da Associação Comercial Empresarial de Jundiaí (ACE Jundiaí), Pedro Braggio, afirma que este aumento na arrecadação, no município, é um sinal positivo. “O país está caminhando para a recuperação da economia. As empresas estão quitando as suas dívidas e isso reflete diretamente no recolhimento de tributos.”

O Brasil tem a maior carga tributária entre os países emergentes.  A cachaça, bebida muito usada na preparação de caipirinha, é um dos produtos com a maior taxa de tributação. “De todo valor pago pelo consumidor, 81,87% é referente a impostos”, explica Pedro. “Outro produto com alta taxa de tributação é o cigarro, com 83,32%.”

Pela Lei do Imposto na Nota (Lei nº 12.741/12, de 8 de dezembro de 2012), todo estabelecimento que efetuar vendas diretamente ao consumidor final é obrigado a incluir nos documentos fiscais ou equivalentes os impostos pagos, valores  aproximados e percentuais. Desta maneira, o consumidor pode informar-se sobre a parcela dos tributos que paga a cada compra realizada.

De acordo com Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), o Brasil tem uma alta carga tributária e, ao e mesmo tempo, não oferece serviços públicos na mesma proporção. “É preciso mais eficácia na gestão desse dinheiro.”