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Instituto de Dados orienta próximas ações da ACE

Diante das inovações tecnológicas e da alteração de comportamento do consumidor, que está cada vez mais hiperconectado, é cada vez mais necessário o empresário transformar dados em informações que possam apoiar a tomada de decisões ou identificar oportunidades para melhorar os seus negócios. Atenta aos avanços da ciência de dados e aos resultados positivos que gera, a Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí investe agora em análise e interpretação de dados para orientar ações de apoio aos empresários da cidade.

O trabalho será feito por meio do Instituto de Dados, que teve como primeira ação uma pesquisa de Natal que entrevistou 1.056 pessoas.  “Os empresários e a sociedade buscam respostas sobre eventos que ocorrem durante o ano e quase sempre a pergunta é: como vai ser o Natal? O Dia das Mães.? Será melhor do que o ano anterior? E para o comerciante, qual a expectativa?”, afirma o presidente da ACE Jundiaí, Mark William Ormenese Monteiro. “Essas respostas, muitas vezes, esbarram na falta de dados ou em dados de alguma outra grande cidade como São Paulo ou Campinas, que são utilizados como analogia.”

Segundo ele, para cumprir a sua missão, de promover o desenvolvimento econômico com soluções que favoreçam transformações contínuas, e mostrar quais as melhores práticas e tendências do mercado, a ACE precisa de dados para entender para onde caminham as necessidades dos clientes e dos empresários em geral.  “Uma das formas de responder a esse desafio é com a criação do Instituto de Dados da ACE.”

O presidente da ACE cita, como exemplo, o resultado da pesquisa de Natal, que apontou que há uma demanda reprimida do consumidor local, que gostaria de adquirir seus produtos em lojas virtuais da cidade mas enfrenta a falta de opção porque ainda poucos estabelecimentos conseguem atuar no ecommerce.  “Diante destes dados já estamos estruturando ações mais assertivas, que vão auxiliar o comerciante a atuar no digital.”

Pesquisas

Os dados que alimentarão o Instituto da ACE são obtidos em coletas por questionários de rua, feitos com a população nos principais pontos comerciantes do Centro e bairros, em épocas específicas do ano como Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Black Friday. Dados secundários como fontes detalhadas do IBGE e Prefeitura, por exemplo, serão usados quando estiverem atualizadas para a realidade ou em um grau de detalhamento que sirva ao comércio da cidade.

O cientista de dados e professor Artur Marques, que está auxiliando a ACE no desenvolvimento do trabalho de pesquisa, diz que o Instituto coleta informações importantes sobre as novas necessidades, produtos mais procurados, preços, gastos, ticket médio, parcelamento, inadimplência/endividamento, expectativas presentes e futuras e grau de confiança na economia. “Isso permitirá ao Instituto usar ferramentas estatísticas, e de análise, baseadas em tecnologias modernas de ciência de dados para ter insights e visões que muitas vezes passam despercebidas num volume grande de dados”, diz. “As informações servirão para dar ao comerciante uma visão do que está ocorrendo em Jundiaí, mostrando as melhores práticas, cursos, novas tecnologias e ferramentas que o auxiliarão no aumento de vendas e prospecção.”

O Instituto de Dados da ACE também mostrará a visão do comerciante, com pesquisas referentes ao seu estado de ânimo quanto aos negócios e economia, giro de mercadorias, produtos mais vendidos, movimento de pessoas, uso do comércio eletrônico etc.

O Instituto trabalha em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e os dados coletados são anonimizados. Os relatórios técnicos ficarão à disposição para consultas no link: https://www.acejundiai.com.br/instituto-de-pesquisa/