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Novas restrições impactam ainda mais o comércio

Diante do número de internações e óbitos por conta da pandemia da Covid-19, o Governo do Estado anunciou nesta quinta-feira novas medidas de restrições. A partir de segunda-feira (15) e até o dia 30 de março todos os municípios, inclusive Jundiaí, entram na fase emergencial do Plano SP, que restringe ainda mais algumas atividades comerciais. A Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí aguarda outras orientações da Prefeitura de Jundiaí para o funcionamento no município.

No anúncio desta quinta, o governo também alterou o toque de restrição para toque de recolher no período de 20h às 5h para evitar a circulação da população. Neste período as pessoas poderão ser abordadas pela polícia.

Pela determinação, estão com restrição completa as atividades de retirada (take-away) na porta dos estabelecimentos de todos os setores, funcionamento de lojas de materiais de construção (antes na categoria de essencial), celebrações religiosas coletivas (só pode atendimento individual) e atividades esportivas coletivas.

Está proibida a entrega de alimentos e outros produtos ao cliente no estabelecimento comercial. Estão permitidos somente serviços de drive-thru (entre 5h e 20h) e delivery 24h para restaurantes e outros estabelecimentos.

O teletrabalho é obrigatório para atividades administrativas não essenciais nos órgãos públicos, escritórios e qualquer atividade desde que o setor não seja essencial.

O Governo do Estado recomendou escalonamento do horário de entrada no trabalho de atividades consideradas essenciais para evitar aglomerações no transporte público:

  • 5h-7h: Trabalhadores da Indústria
  • 7h-9h: Trabalhadores de Serviços
  • 9h-11h: Trabalhadores do Comércio

O presidente da Associação Comercial Empresarial de Jundiaí, Mark William Ormenese Monteiro lamentou a situação a qual chegou o Estado de São Paulo. “Estamos caminhando para cenário cada vez mais trágico, tanto na área da saúde quanto na área econômica. O pequeno, que já estava em dificuldade, não vai conseguir se manter por muito mais tempo. Precisamos de soluções efetivas e medidas do Governo do Estado e Federal que auxiliem o comerciante a pagar as suas contas.”

Segundo Mark, desde o início da pandemia o comércio formal colocou em prática as orientações dos órgãos competentes. Mesmo assim, os estabelecimentos, principalmente os chamados de setores não essenciais, foram responsabilizados pelo aumento de casos de Covid-19 e obrigados a interromper o atendimento presencial. “A medida criou condições injustas de concorrência e vem afetando a sobrevivência dos comerciantes. Foi uma estratégia para reduzir a circulação de pessoas nas ruas mas percebemos que não atingiu a eficácia necessária e, mesmo com as restrições, o número de casos de infectados aumentou. Agora é importante que as pessoas se conscientizem da gravidade da situação e cumpram com as recomendações para que possamos sair deste cenário o mais rápido possível.”