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Foto ilustrativa

Pela primeira vez Impostômetro  marca R$ 2,2 trilhões 

O painel do Impostômetro da Associação Comercial Empresarial de Jundiaí (ACE Jundiaí), instalado da fachada, à rua Rangel Pestana, 533, chegará à marca de R$ 2,2 trilhões de tributos pagos pelos brasileiros desde o primeiro dia do ano.

Jundiaí segue o exemplo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que instalou o Impostômetro em 2005 e esta é a primeira vez que a cifra é alcançada. O valor corresponde ao total arrecadado por União, estados e municípios na forma de impostos, taxas e contribuições.

Para todo o ano de 2018 a projeção é de que o montante chegue a R$ 2,388 trilhão, o que representa um aumento nominal de 9,98% (ou aumento real de 5,55%, descontada a inflação) em relação ao ano passado, quando o Impostômetro marcou R$ 2,172 trilhão.

Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), avalia que o crescimento do bolo tributário de um ano para outro reflete o reaquecimento da economia brasileira e a melhora do consumo após a crise, mesmo que em ritmo lento.  “Apesar de ter mais dinheiro nos cofres públicos, os serviços para a população brasileira ― segurança, saúde, educação ― não melhoram, o que transparece que o Estado precisa se ajustar pelo lado dos gastos, gerenciando-os melhor”, diz Burti .

Ele lembra que há estados e municípios superendividados, o que poderá fazer de 2019 um ano de juros mais altos ou impostos mais elevados. O ideal, segundo ele, “é que o próximo governo reequilibre as contas por meio de reformas estruturantes sem cogitar qualquer elevação ou criação de impostos, propiciando um ambiente menos oneroso para empresas e consumidores”.

Em Jundiaí, desde o início do ano já foram arrecadados R$ 668 milhões. Em 2017, no mesmo período, foram R$ 622 milhões.