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Pesquisa da ACE reforça necessidade de comerciante investir no ecommerce

A pandemia acelerou mudanças de comportamentos e as compras online já fazem parte do dia de consumidores de diferentes idades, inclusive em Jundiaí. Pesquisa realizada pelo Instituto de Dados da Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí reforça a necessidade de o comerciante da cidade investir no comércio eletrônico.

Para a pesquisa foram entrevistadas 1056 pessoas em trânsito por ruas da cidade. Das 492 pessoas que demonstraram interesse em realizar compras de final de ano, 68,9% (339) responderam a intenção comprar pela internet. “Os dados apontam que há uma demanda reprimida do consumidor que gostaria de adquirir seus produtos em lojas virtuais da cidade mas ainda enfrenta a falta de opção porque poucos estabelecimentos conseguem atuar no ecommerce”, afirma o presidente da ACE, Mark William Ormenese Monteiro.

Durante a pesquisa, realizada na primeira semana de dezembro, também foram entrevistados 272 comerciantes de diferentes bairros e segmentos. Do total, 174 responderam que não possuem loja virtual. Dos entrevistados, a maioria, 92,28% (251), respondeu que vende mais na loja física, pela grande parte não ter comércio eletrônico.

O presidente da Associação explica que a necessidade de investimentos no digital não é novidade para o varejo. Mas com a pandemia, isolamento social, fechamento das lojas e restrições de horários, houve aumento da migração de vendas dos pontos físicos para o online e a necessidade de adequações ao mundo digital está virando obrigação. “O comércio de rua nunca vai acabar mas esta pesquisa mostra que o comerciante precisa se adequar à nova realidade para faturar mais”, diz. “Acredito que mesmo com o início da vacinação contra a Covid-19 e a retoma gradual da economia, a compra online é um caminho sem volta. O consumidor gostou desta conveniência e a tendência é comprar cada vez mais pela internet.”

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas online no Natal atingiram R$ 21,7 bilhões, alta nominal de 54% sobre 2019. Nos oito primeiros meses de 2020, o comércio eletrônico teve uma elevação de 57% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Com os dados da pesquisa realizada, a Associação Comercial vai entender as dificuldades dos comerciantes em implantar o ecommerce e planejar ações para apoiá-los nesta área.